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CÂNCER CERVICAL
O câncer cervical, que pode ser detectado em estágio inicial através de exames de papa-nicolau em 90% dos casos, afeta mulheres de 35 a 55 anos. Só nos Estados Unidos, cerca de 5 mil vítimas da doença morrem todos os anos.
Boston Na principal descoberta relacionada ao tratamento do câncer cervical desde a década de 50, pesquisadores norte-americanos conseguiram provar que a combinação de quimioterapia e radiação pode cortar pela metade o número de mortes causadas pela doença.
Em cinco estudos, conduzidos separadamente, os resultados foram tão convincentes que o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos tomou a rara iniciativa de enviar cartas a milhares de médicos e especialistas apelando para que adotem o novo tratamento imediatamente.
De acordo com os médicos que participaram dos estudos, o uso simultâneo de quimioterapia e radiação pode reduzir entre 30% e 50% a ocorrência de morte por câncer cervical.
Centenas de mulheres diagnosticadas com câncer cervical em fase de alastramento para a região pélvica participaram dos estudos, em que o índice de sobrevida das vítimas tratadas apenas com radiação foi comparado ao das pacientes submetidas à combinação de radiação e quimioterapia.
As combinações envolvendo a droga cisplatina parecem ser as mais eficientes.
Os especialistas admitiram contudo que o novo tratamento pode causar efeitos colaterais ainda mais severos do que o processo tradicional, no qual o paciente é submetido a apenas um dos tratamentos de cada vez.
Em geral, a radiação garante sobrevida de cerca de cinco anos a 50% das mulheres tratadas.
Segundo o médico oncologista Mitchell Morris, da Universidade do Texas e do Anderson Cancer Institute, em Houston."Não precisamos fazer mais estudos", afirmou "Sabemos que esse é o caminho a seguir."
De acordo com especialistas, estudos similares feitos com vítimas de
câncer do pulmão e cérebro não mostraram resultados tão definitivos quanto os obtidos
no caso de câncer cervical. Associated Press
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